Queda de marquise deixa um morto e sete feridos em Madureira, Rio

Queda de marquise deixa um morto e sete feridos em Madureira, Rio
Queda de marquise deixa um morto e sete feridos em Madureira, Rio

Marquise desabou em Madureira (Foto: Luiz Souza / Parceiro do RJ / TV Globo)

Entre os feridos estão dois bombeiros que prestavam assistência e foram levados para o hospital da corporação. Um deles quebrou a perna e o outro sofreu escoriações, de acordo com policiais. Os feridos foram encaminhados para os hospitais Carlos Chagas, em Marechal Hermes; Albert Schweizer, em Realengo; e Salgado Filho, no Méier.

“Foi um acidente de trabalho, inerente à profissão. Pedaços de reboco caíram ao lado deles. Um teve uma suspeita de fratura na perna direita e o outro, escoriações”, explicou o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Hélio Lima.

A Polícia Civil realizou perícia no local. O caso foi registrado na 29ª DP (Madureira), que abriu inquérito para investigar o desabamento e a morte do camelô.

Obras em loja
Segundo o subsecretário Marcio Mota, houve um colapso estrutural. A loja passava por obras, mas aparentemente a reforma acontecia apenas na área interna, e não incluiria a marquise. No local foram encontrados sacos de cimento, material de construção e capacetes usados por operários. A Defesa Civil apura se a obra era acompanhada por um engenheiro.

Mota ressalta que não foi encontrada nenhuma placa, como é de praxe, com o nome do engenheiro responsável. “Toda obra tem que ter um engenheiro técnico e responsável. Se essa tinha, ele será responsabilizado. A prefeitura publicou uma lei de autovistoria. De 5 em 5 anos tem que ter autovistoria, e qualquer intervenção tem que ser feita por um profissional, além de ter a licença da prefeitura”, explicou Mota.

O pedreiro Nelson Bezerra, que trabalhava na obra, disse que havia um responsável pela reforma, no entanto, ele não soube dizer se era engenheiro. "A marquise ninguém mexeu. A obra era dentro da loja. Trabalhávamos pra entregar a obra na segunda-feira", disse.

O subsecretário Marcio Mota afirmou que uma placa de publicidade, que parecia estar apoiada na marquise, e a falta de manutenção podem ser as possíveis causas para o desabamento.

Inquérito policial

A delegada Daniela Terra informou que duas testemunhas foram ouvidas e liberadas em seguida. Ela adiantou que o gerente da loja, que está de férias, foi ouvido informalmente no local do acidente e disse que não havia engenheiro responsável pela obra.

Segundo a delegada, o funcionário argumentou que por ser uma reforma interna não houve necessidade de contratar um engenheiro. Também serão intimados a depor o dono da loja e um dos acionistas da Citycol, identificado como Bernardo Saad.

“Se ficar comprovado que a obra fez a marquise cair, o engenheiro responde criminalmente”, disse a delegada.

Por volta das 23h, a equipe da Coordenadoria de Operações Especiais da Prefeitura do Rio estava no local para executar a demolição do restante do material da marquise que apresentava risco de queda sobre a calçada.

Interdições no trânsito
Por volta das 22h, a Estrada do Portela estava interditada, na altura da quadra da Império Serrano. O desvio do tráfego acontecia pela Rua Carolina Machado, que estava em mão dupla.

Loja da Citycol antes da queda de marquise em Madureira, no Subúrbio (Foto: Reprodução/ Google Maps)

Fonte: G1

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