Cinco chefões do tráfico são presos no Rio de Janeiro

 

11/08/2011 | 10h12min

 

A chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Marta Rocha, informou nesta quarta-feira (10) a cúpula da Segurança Pública do Rio está se articulando para conseguir a tranferência dos cinco traficantes presos, durante a madrugada, para presídios federais. O grupo foi preso dentro da Fiocruz em uma operação da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) na comunidade de Manguinhos, na Zona Norte. Na ação, os líderes do tráfico de drogas foram preso com um funcionário da Fundação Oswaldo Cruz, que era responsável por fazer o transporte dos crimininosos para dentro da instituição, onde ficavam escondidos durante o dia.

Os presos são, além do funcionário da Fiocruz, Renato Souza Lopes, conhecido como Ratinho, Magno Soeiro de Souza, o Magno da Mangueira, Jorge Alexandre Cândido Maria, o Sombra, Marcelo da Silva Soares, o Macarrão, e Rodrigo Barbosa Marinho, o Tio Rolinha. De acordo com a polícia, não houve troca de tiros e foram apreendidos um fuzil ak-47, quatro pistolas, sendo três Glock e uma Rugger, além de drogas.

Segundo a delegada Valéria de Aragão, a operação começou pelas cracolândias da região e com a investigação, descobriu-se que muitos dos traficantes mais perigosos ficavam fora das comunidades durante o dia e retornavam no período da noite. "Este foi um golpe fatal para o tráfico que hoje teve uma grande perda", declarou.

A delegada disse, ainda, que outros funcionários da Fiocruz podem estar envolvidos com os criminosos e a investigação na comunidade vai persistir. Todos os traficantes presos presos estavam armados e foram vigiados até entrarem no carro com o comparsa e se encaminharem para a instituição de pesquisa.

Na tarde desta quarta-feira, o presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Paulo Gadelha, entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio em busca de orientações em relação à ocorrência policial registrada em suas dependências. A Fiocruz se colocou inteiramente à disposição dos órgãos competentes para esclarecimento do fato, visando a segurança da população e de seus trabalhadores, visitantes e alunos. A instituição tomará todas as medidas cabíveis em relação ao envolvimento de um prestador de serviços de manutenção no caso. O funcionamento da Fiocruz transcorreu normalmente nesta quarta-feira. 

paraiba.com

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